Gostou do Artigo ? |
A Doyen avançou com um processo em tribunal contra o FC Porto, onde exige uma dívida em torno de 1,8M€, O processo deu entrada ontem no Juízo de Execução do Porto e está relacionado com a transferência de Yacine Brahimi.
O fundo de investimento foi parceiro do FC Porto na contratação do extremo argelino, e até ao fim do contrato deteve sempre parte do passe do jogador que encantou as bancadas do Dragão, mesmo com sucessivas compras e vendas de partes do passe por parte do FC Porto.,
Como Brahimi saiu dos azuis e brancos a “custo zero”, o fundo de investimento ficou sem qualquer % da venda, tendo exigido cerca de 1,5M€, que estavam contratualizados, na eventualidade do jogador não conseguir transacionar o jogador. Para além dos 1,5 M€ acordados, a Doyen pede mais 300mil € referentes a juros.
Este caso já foi inclusive escrutinado no Relatório e Contas Consolidado da SAD do FC Porto, referente ao ano 2019/2020, onde se podia ler:
“A 23 de julho de 2014, a Empresa celebrou com a Doyen Sports Investments Limited, um contrato tendo em vista a cedência de parte dos direitos económicos, em regime de associação económica, do jogador Brahimi pelo montante de 5.000.000 Euros. Este contrato previa opções de recompra por parte da FC PORTO, SAD de até 55% dos direitos económicos até junho de 2017, e opções de venda de até 80% dos direitos económicos por parte da Doyen até setembro de 2017. No exercício findo em 30 de junho de 2015 a Sociedade exerceu duas opções de compra correspondentes a 30% dos direitos económicos do jogador por 3.800.000 Euros, tendo este montante sido deduzido ao passivo. Em setembro de 2018, a Doyen Sports Investments Limited comunicou à FC PORTO, SAD o exercício da opção de venda da percentagem detida do jogador, entretanto prorrogada por um prazo de um ano, conforme acordado entre as partes, pelo montante de 6.500.000 Euros, dos quais ainda permanece em aberto o montante de 1.500.000 Euros.”
Gostou do Artigo ? |