Futebol

“Apesar das nacionalidades, somos como uma FAMÍLIA” – Parte 3

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Mbemba deu uma longa entrevista ao canal Leopardsfoot. Já escrevemos aqui sobre a a importância da dobradinha,a facilidade em fazer golos, o jogo mais importante,a relação com Pepe e Sérgio Conceição, sobre o que congolês espera da próxima época do FC Porto na Champions, do caso Marega, da sua polivalência e de como se procedeu a transferência da Premier League para o futebol português.Agora transcrevermos as palavras de Chancel sobre as várias nacionalidades da equipa, sobre o contingente africano do FC Porto, e sobre a “família” azul e branca. Mbemba fala também da , ainda da concorrência no FC Porto e como vê os seus concorrentes pela posição.

Não percas a 3ª e última parte da grande entrevista abaixo:

Há muitos jogadores africanos no FC Porto? Vocês são próximos uns dos outros?

– Estarei a mentir se disser que não somos próximos. Para começar temos uma facilidade de comunicação porque falamos todos francês. Estamos sempre a discutir o tempo todo [risos], quer seja quando estamos na equipa ou fora. Dá para perceber bem o grupo dos africanos [risos]. Há o grupo dos brasileiros, dos portugueses, mas no fundo acabamos todos por ser uma família.

A presença dos africanos facilitou a adaptação ao FC Porto?

– Não sei. Quando cheguei tinha de mostrar as minhas qualidades. Tinham visto os meus vídeos no Anderlecht e Newscastle, mas ali tratava-se de uma equipa nova. Então, quando cheguei, todas as coroas de glórias que pudesse trazer, ali não entravam, porque estava a chegar a um clube novo em que tinha ainda tudo a provar. E por isso tinha de provar do que era capaz em cada treino. É depois de dares provas em campo, que te começam a integrar no seu círculo.

Depois da lesão de Marcano, jogou muitos jogos, mas quando ele regressou, Conceição tinha uma escolha difícil para fazer. Como viu a concorrência?

– Gosto de ter concorrência. Faz-nos enfrentar todos os obstáculos. Nós temos sempre de continuar a trabalhar e é o treinador que faz as suas escolhas. E quando o treinador faz as suas escolhas, temos de as cumprir. Eu cumpro todas as escolhas do treinador. Quando ele me dá uma oportunidade, agarro-a e não a largo até ao fim. O futuro pertence a Deus, mas o presente é nosso.

Chancel, mereceste o lugar no 11 e representas claramente o que é ser Porto: SACRIFÍCIO, TRABALHO,  RESILIÊNCIA, ABNEGAÇÃO, FOCO, GARRA E RAÇA!

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