Futebol

Crónica: Um excelente clássico que manteve tudo igual

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Já se falou DEMASIADO de tudo o que aconteceu fora das 4 linhas. Agora é tempo de falarmos daquilo que nos apaixona a todos, futebol!

Foi um grande clássico, com muita intensidade, muita tática, muito garra e muito jogo de bancos! No fim, o resultado penaliza (muito) mais o FC Porto, que foi a equipa que fez de tudo para ganhar na segunda parte (embora não nos possamos esquecer que o Sporting jogava com 10).

O jogo começou com o FC Porto por cima e com 2 boas defesas de Adán. Na resposta, em contra ataque, o Sporting fez o golo. Paulinho, à ponta de lança, não perdoou e colocou os leões a vencer ao minuto 8.

Os dragões, que tinham entrado muito melhor, sentiram o golo e abanaram. Ao que havia em excesso em querer, vontade e coração, havia em falta em discernimento, calma e cabeça.

O Sporting aproveitou esta fase de maior desnorte e, numa excelente jogada coletiva (e mal defendida pelo FC Porto) chegou ao 0-2 (no início da jogada parece haver falta clara sobre Evanilson que invalidaria o golo, mas eu prometi só falar de futebol). 34 minutos, golo de Nuno Santos, 0-2 no Dragão e delírio nas hostes leoninas.

No entanto, o Dragão não deixou de apoiar – foi ensurdecedor o apoio desde o primeiro minuto – e Fábio Vieira (o melhor em campo) fez, com o pior pé, o direito, o 1-2, 4 minutos depois do golo do Sporting.

Até ao intervalo não houve mais futebol, com muitas quezílias e (DEMASIADO) tempo com o jogo parado.

A segunda parte começou com a expulsão de Coates aos 49′, por paixão a Evanilson (prometi não falar de arbitragem, mas não me custa reconhecer que o primeiro amarelo é mal mostrado) e, a partir daí, o jogo que já tinha tido um Sporting muito mais na expectativa do que a assumir o jogo, ganhou sentido único na baliza de Adán.

Com IMENSAS paragens, o jogo nunca teve o ritmo que o FC Porto queria e o FC Porto jogou muito mais com a cabeça do que com o coração.

Curiosamente, foi um dos mais novos, mas dos mais “serenos” e que melhor controlou as emoções dentro do jogo, que conseguiu, num lance de génio, servir Taremi para o 2-2, aos 79′.

Ainda havia tempo (na teoria, porque tempo útil de jogo quase não houve) e o Dragão engalanou-se para ir atrás da vitória. Mais uma vez com mais coração do que com cabeça, o FC Porto não conseguiu ser incisivo e realmente perigoso para a baliza de Adán e apenas nos últimos segundos causou perigo.

Primeiro foi Mbemba que recuperou uma bola e conduziu-a até Toni Martínez – tinha entrado para o lugar de Evanilson – para este deixar as mãos de Adán a arder, num lance que originou um canto e último lance do jogo a favor do FC Porto. No canto, Grujic permitiu uma estrondosa defesa ao guarda redes espanhol do Sporting (ele, Matheus Reis e Matheus Nunes foram os melhores em campo do lado leonino) e, na recarga, nem Galeno – entrou muito mal, com muito medo de assumir o 1 vs 1 e com mais receio de errar do que outra coisa, pareceu muito nervoso – nem Pepe conseguiram empurrar para o fundo da baliza. Mais uma vez digo que, apesar de prometer não falar de arbitragem (já se falou e vai-se continuar a falar demais), fica um livre indireto por marcar para o FC Porto, por jogo perigoso de Palhinha sobre Pepe.

No final do jogo foram as cenas lamentáveis que todos vimos, mas isso já não é futebol.

Vê aqui o resumo do jogo

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