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Aconteceu ontem a segunda segunda sessão do julgamento por difamação que o treinador do FC Porto Sérgio Conceição moveu contra o ex-embaixador Seixas da Costa. Em causa está um comentário publicado no Twitter em 2019 pelo ex-secretário de Estado dos Assuntos Europeus, onde o diplomata apelidou o técnico do FC Porto de “javardo”.
Esta sessão realizou-se ontem no Tribunal do Bolhão, no Porto, e destinou-se à inquirição das duas testemunhas de acusação arroladas por Pedro Henriques, advogado do treinador portista. Prestaram depoimento o francês Siramana Dembelé, treinador adjunto do FC Porto, e Carlos Oliveira, bancário de 54 anos natural de Coimbra e amigo de longa data de Conceição.
Fica aqui com as principais declarações de cada um. Ambos garantem que Conceição ficou muito afetado, pois entendeu os insultos como um ataque pessoal.
Dembelé
“Conheço o Sérgio Conceição desde 2006 e nunca o vi tão abalado como depois de o senhor embaixador escrever nas redes sociais que ele era um javardo”.
“Sou amigo do Sérgio e o único da equipa técnica que o trata por tu. No início de tudo isto, por ser francês, não percebia muito bem e por isso perguntei-lhe o que era um javardo. Ele disse-me que o estavam a tratar como um porco, como uma pessoa sem educação e que não era uma crítica ao Sérgio enquanto treinador. Ficou muito tocado na sua honra porque entendeu o comentário como um insulto à sua pessoa, à sua família e aos seus valores”.
Carlos Oliveira
“O Sérgio é espontâneo, mas genuíno. Ele não queria acreditar, nem percebia a razão como alguém que é um ilustre representante da nação e está fora do contexto do futebol o caracterizou daquela forma”.
A terceira sessão do julgamento continua. No próximo dia 29 de abril, onde serão ouvidas as seguintes 4 testemunhas, todas elas de defesa do antigo embaixador: José Vera Jardim, António Lobo Xavier, José Matos Correia e a ex-ministra da cultura Isabel Pires de Lima
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