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O FC Porto aplicou uma intensidade alta que foi determinante na vitória frente ao Benfica no quarto jogo das meias-finais do playoff. A postura agressiva e decidida dos dragões desde cedo afetou a dinâmica encarnada. No entanto, num clássico há sempre nervosismo e foi assim que nasceu o último golo no Dragão Arena.
Faltavam pouco menos de três minutos para o final quando o FC Porto, que liderava o marcador por 4-2, teve a oportunidade de marcar num livre direto. Carlo Di Benedetto foi o escolhido para a cobrança, mas a defesa encarnada recuperou rapidamente a posição e o guarda-redes Pedro Henriques defendeu o remate e a recarga. Contudo, Pablo Álvarez, em alta velocidade, tentou tirar a bola ao guarda-redes e, nesse momento, ocorreu o insólito: a bola foi pressionada pelos dois jogadores e acabou por ressaltar para o fundo da baliza.
Este lance teve um impacto elevado no guarda-redes Pedro Henriques, que descarregou toda a sua frustração atingindo Di Benedetto, tendo sido expulso com cartão azul e deixando o Benfica em desvantagem numérica durante dois minutos. O FC Porto geriu a vantagem numérica de forma inteligente, levando ambas as equipas a limitarem-se a jogar os últimos 50 segundos. No entanto, na sequência da expulsão, o guarda-redes acabou por envolver-se numa troca de palavras com os adeptos portistas, o que aumentou a tensão das 1994 pessoas presentes.
A imediata intervenção policial controlou a situação, tendo a PSP identificado um adepto mais exaltado. O jogo terminou com o FC Porto a vencer por 5-2, forçando o sétimo e último jogo no próximo domingo na Luz.
Este foi um jogo frenético e emocionante, onde a intensidade do FC Porto foi o grande fator determinante. O clássico mostrou que, neste tipo de jogos, qualquer lance insólito pode ser decisivo. Resta agora esperar pelo próximo domingo para saber qual das duas equipas se qualifica para a final do playoff.
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