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Faz hoje 47 anos que faleceu Pavão, histórico jogador do FC Porto. A morte de Pavão, capitão do FC Porto, internacional português e um dos melhores da sua geração, foi trágica, uma vez que o jogador colapsou em campo (foi o primeiro caso conhecido do género). Rezam as crónicas da altura que a notícia deixou milhares e milhares de adeptos em polvorosa a imaginar como teria sido o momento (recordar que na altura só havia rádio). Na Dragões Diário de hoje o FC Porto recordou o momento fatídico: tudo aconteceu a 16 de dezembro de 1973 [ndr. há 47 anos, e não 37 anos, como os dragões erradamente escreveram].
“Há 37 anos o FC Porto viveu um dos dias mais tristes da sua história. Ao minuto 13 da jornada 13 – diante do Vitória de Setúbal de José Maria Pedroto – Pavão caiu inanimado no relvado do Estádio das Antas, deixando a nação portista profundamente angustiada com o estado de saúde do seu capitão. Segundo os relatos da época, quase três dezenas de espetadores tiveram de receber assistência médica devido à tremenda tensão vivida no momento. O jogo passou a ser secundário, já que nas bancadas as más notícias corriam depressa: Fernando Pascoal das Neves havia falecido”.
No final da partida, uma pequena multidão acorreu ao Hospital de São João em busca de confirmação da tragédia, mas o pior cenário era mesmo verdade. Aos 26 anos, o médio internacional português que abria os braços enquanto corria tinha sofrido uma morte fulminante. O velório do flaviense realizou-se, dias depois, num lotado pavilhão das Antas, local de partida do cortejo fúnebre rumo ao Cemitério de Agramonte, onde Pavão descansa eternamente no Mausoléu do FC Porto”
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