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O FC Porto apresentou dupla queixa formal contra Matheus Uribe Reis e Frederico Varandas. Em causa estão os acontecimentos que ocorreram na última final da Allianz CUP.
As participações disciplinares feitas ao Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) foram reveladas na última noite por Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, em declarações ao Porto Canal. As denúncias portistas dizem respeito ao encostar de cabeça de Matheus Reis ao árbitro João Pinheiro e às declarações pós-jogo de Frederico Varandas. Os documentos foram enviados no dia 31 de janeiro e a resposta, de indeferimento dos mesmos, dada no próprio dia pelo CD, o que causou indignação nas hostes portistas.
“Há alturas em que a justiça desportiva funciona quase à velocidade da luz. Esperamos pelo clássico de domingo para falar disto. Na final da Taça da Liga houve o comportamento do Matheus Reis, que encostou a cabeça ao árbitro João Pinheiro, e teve as declarações sobre arbitragem do presidente do Sporting na garagem do estádio. Por isso, o FC Porto decidiu apresentar duas participações disciplinares no dia 31 de janeiro, que foram enviadas por email, às 13h12. O controlo do email foi lido às 15h02, e depois o FC Porto recebeu duas deliberações, por causa do Matheus Reis e por causa das declarações do presidente do Sporting. No próprio dia, assinado por toda a gente do Conselho de Disciplina, foram tomadas ambas as deliberações para dizer que não aceitavam aquelas denúncias, que não davam em nada”.
“Segundo o Conselho de Disciplina, considerando que da factualidade em apreço naquela comunicação não resultam indícios da prática de infração disciplinar, na medida em que tais declarações se afiguram ainda compatíveis com a crítica objectiva, determina-se o arquivamento do presente expediente. Ou seja, ter alguém a dizer que há condicionamento dos árbitros, isso é considerado uma crítica objetiva. No meu entender, falar em condicionalismos dos árbitros não é uma crítica objectiva, é uma crítica vaga, que lança suspeições para muita gente. Todos os conselheiros chegaram rapidamente a este consenso e determinaram o arquivamento do expediente. O FC Porto já recorreu disto, mas teve de fazer o recurso sem número de processo, porque não foi atribuído, seguiu para o TAD, isto é muito estranho. Ainda é mais estranho na questão de Matheus Reis, que teve o comportamento que as imagens ilustram. O Conselho de Disciplina diz que a ação foi percecionada pelo senhor árbitro, por conseguinte objecto da decisão da equipa de arbitragem”.
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