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Jogo de loucos acabou em festa

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Invicta nos playoffs, a equipa de hóquei do FC Porto continua em boa forma e a patinar rumo ao objetivo de juntar o título nacional ao mundial. No terceiro jogo das “meias” frente ao Óquei de Barcelos – o segundo na condição de visitados -, os Dragões voltaram a impor-se, desta feita por 4-2 após penáltis, e garantiram a qualificação para a final do campeonato. Do outro lado do quadro, o Sporting bateu o Benfica em Alvalade e fez o 2-1 na eliminatória que decidirá qual o próximo (e último) adversário dos vencedores da fase regular.

Mesmo dispondo uma vantagem relativamente confortável aquando da antevisão da partida, Telmo Pinto fez questão de recusar qualquer ideia que passasse por “tirar o pé do acelerador” e foi com esse pensamento que a equipa subiu à pista. Só que, do outro lado, apareceu um opositor recomposto, decidido a não ir já de férias e capaz de travar as investidas portistas ao longo de 25 minutos de parada e resposta em que os guarda-redes foram negando as tentativas que visaram as balizas. Tanto que, ao intervalo, o marcador do Dragão Arena continuava a registar um nulo que só se manteve por mais quatro minutos, quando Xavier Barroso fez o primeiro da noite e, quase de rajada, Reinaldo García assinou o segundo. A perder por 2-0 no encontro e na eliminatória, o Barcelos não baixou os braços e reduziu na sequência de um cartão azul a Gonçalo Alves que deixou os minhotos em powerplay. Já dentro da reta final, os azuis e brancos viram ser-lhes assinalada a décima falta e, na conversão do respetivo livre direto, Miguel Rocha repôs a igualdade.

A 29 segundos do término do tempo regulamentar os barcelenses também chegaram à dezena de infrações. Chamado à marca da bola parada, Gonçalo Alves optou por não rematar e viu o guardião impedi-lo de marcar o 11.º golo na série.

O embate seguiu para prolongamento empatado a dois e com as defesas a continuarem a superiorizar-se aos ataques. Quando soou a buzina para a troca de lados o resultado mantinha-se inalterado e isso deveria ter mudado praticamente de imediato. Logo no início da segunda parte do tempo extra, Gonçalo contornou o arco de Constantino Acevedo e inseriu a bola dentro da baliza. Apesar de, nas imagens televisivas, ser claro que o esférico ultrapassou a linha de golo, nenhum elemento da equipa de arbitragem foi capaz de vislumbrar tal facto e os portistas viram ser-lhes sonegado o 3-2. Decorridos dez minutos de prolongamento sem que as redes se mexessem, chegava a hora do desempate por grandes penalidades.

Conti defendeu o primeiro e Mali também, antes de Nalo atirar ao lado e de o número um azul e branco voltar a brilhar. O primeiro penálti transformado em golo teve a assinatura do inevitável Gonçalo Alves e foi sucedido de mais duas intervenções dos guardiões. Irredutível na tarefa de manter fechada a baliza da casa, Xavier Malián defendeu mais um e coube a Telmo Pinto selar o apuramento do FC Porto.

“Sabíamos que ia ser um jogo totalmente diferente. Era a última oportunidade deles, o que lhes deu outra motivação e nos dificultou a tarefa na primeira parte. Na segunda entrámos muito bem, equilibrámos isso, o que demonstra que o Barcelos fez uma grande época e que é uma das equipas mais difíceis de defrontar porque cria muito perigo constantemente. Era uma meia-final do play-off, os jogos são todos complicados, mas o objetivo está mais do que cumprido. 2-0 nos quartos, 3-0 nas meias e podemos preparar bem a final. Ainda não ganhámos nada mas a ambição está no máximo”, declarou Ricardo Ares no rescaldo da contenda.

A final arranca na quinta-feira da próxima semana, dia 16 de junho, e será igualmente disputada à melhor de cinco.

FICHA DE JOGO

FC PORTO-ÓQUEI DE BARCELOS, 4-2 (a.p.)
Campeonato Nacional, Play-off, meias-finais, Jogo 3
7 de junho de 2022
Dragão Arena

Árbitros: Joaquim Pinto e Carlos Correia

FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Reinaldo García (cap.), Xavier Barroso, Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto
Suplentes: Tiago Rodrigues (g.r.), Telmo Pinto, Ezequiel Mena, Carlitos Ramos e Rafa
Treinador: Ricardo Ares

ÓQUEI DE BARCELOS: Constantino Acevedo (g.r.), Luís Querido (cap.), Darío Giménez, Danilo Rampulla e Álvaro Morais
Suplentes: Bruno Ferreira (g.r.), Zé Pedro Pereira, João Guimarães, André Centeno e Miguel Rocha
Treinador: Rui Neto

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Xavier Barroso (29m), Reinaldo García (30m), Álvaro Morais (36m), Miguel Rocha (47m), Gonçalo Alves (g.p.) e Telmo Pinto (g.p.)

Fonte: FC Porto

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