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O FC Porto precisa de fazer 100M€ em transferências e a prioridade da SAD – com a convivência de Conceição – é transferir os ativos mais novos…O mercado, hoje, paga mais por o potencial do jogador, do que o valor por jogador, e Conceição prefere experiência para defender o título!
À semelhança do FC Porto, o Valência tem de vender para investir nos alvos identificados no mercado e dois deles são Diogo Leite e Tomás Esteves, como A BOLA tem dado conta. Uma dupla transferência que pode fazer entrar nos cofres do FC Porto, no mínimo, 30 milhões de euros, ainda que os clubes discutam os termos da negociação, com os espanhóis a acenarem com bónus desportivos de forma a baixarem o preço final.
Pelo central e lateral-direito o FC Porto quer receber 40 milhões de euros. O Valência propõe 15+5 milhões de bónus por cada um. É um impasse ultrapassável. Mais complicado é ver dinheiro circular pelas bandas do clube espanhol. Mas aos poucos o Valência ganha fôlego económico para desbloquear os negócios com o FC Porto.
Depois da transferência de Ferran Torres para o Manchester City, por um valor a rondar os 23 milhões de euros, o Valência surpreendeu os adeptos ao negociar para o Villarreal a dupla Francis Coquelin e Dani Parejo por 20 milhões de euros.
Parece muito dinheiro mas em Espanha fala-se de um clube em saldos. Os adeptos saíram à rua, escandalizados com a forma como o francês e espanhol foram negociados e até o antigo guarda-redes Santiago Cañizares criticou a gestão do magnata e dono do clube, Peter Lim. Para além do encaixe, o Valência poupa 11 milhões de euros em salários com a saída da dupla e ainda projeta vender ao Villarreal o central Gabriel Paulista. Esta revolução no clube che, já esperada, é justamente o que o FC Porto precisava para acelerar as vendas de Diogo Leite e Tomás Esteves e, finalmente, ter dinheiro em caixa para acelerar as contratações do avançado Taremi ao Rio Ave e do lateral-esquerdo Zaidu ao Santa Clara. Pelo menos estes dois, mas há outros nomes em agenda, como Toni Martínez e Nuno Santos.
O FC Porto deu carta branca a Jorge Mendes para negociar vários ativos, a maioria parte deles jovens talentos que vencerem a Youth League e que pela idade e margem de progressão mais atraem os grandes clube europeus.
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