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“Por minha decisão pessoal não haveria jogo. Não tenho condições morais de mandar os jogadores para o campo, mas, praticamente, a seleção foi obrigada a jogar, sob pena de sermos duplamente penalizados”, disse Teixeira.
Recorde-se que praticamente todos os jogadores da seleção guineense sentiram-se mal, com vómitos e diarreia, depois do jantar de terça-feira numa unidade hoteleira de Marrocos e tiveram que ser assistidos no hospital.
A indisposição não só afetou jogadores, como também vários elementos da equipa técnica, entre os quais 3 portugueses.
Para o presidente da Federação guineense, a “situação é muito estranha”.
“O relatório médico do hospital marroquino diz que os jogadores estão em boas condições, embora tenham tido diarreia e vómitos”, informou Carlos Teixeira, que revelou ser incompreensível aquela posição médica.
O comissário do jogo nomeado pela FIFA, proveniente da Serra Leoa, informou a seleção guineense de que iria ser sancionada e declarada derrotada se não participasse no jogo diante de Marrocos, pelo que “perante estes argumentos, que lamentamos muito, não nos resta outra saída que não seja ir ao jogo. Eu sou apenas eu, mas o país está acima de mim e não posso colocar em causa o país”.
Sobre o jogo, como era expectável devido à situação clínica dos intervenientes da Guiné-Bissau, os Guineenses foram goleados por Marrocos por 5-0. O lateral direito do FC Porto Nanu foi titular.
Nanu foi titular na derrota da Guiné Bissau frente a Marrocos (5-0) 🔵⚪️#FCPorto pic.twitter.com/3S09J6UW6e
— FC Porto (@FCPorto) October 6, 2021
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