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Na mais recente página assinada na revista Dragões, Jorge Nuno Pinto da Costa volta a sublinhar o centralismo exacerbado que se continua a viver em Portugal, pois “uma pessoa que nasça no seio de uma família pobre do Norte mais esquecido, mesmo que tenha grandes capacidades, dificilmente tem as mesmas oportunidades na vida que outra que tenha a sorte de viver em Lisboa, onde o Estado concentra uma fatia absurda dos recursos que consegue extrair de todo o país”.
Na edição de julho da publicação oficial do FC Porto, o presidente mais titulado do mundo faz um paralelismo com os clubes desportivos, que “teoricamente são todos iguais”, mas todos sabemos que não é bem assim. “Mesmo sendo mentira, um clube celebrou o recorde de assistência num treino de futebol. O mesmo clube, algum tempo antes, tinha comemorado com troféus de cartolina a derrota em duas finais internacionais. E um vizinho desse clube, há dias, chegou mesmo a anunciar que tinha vendido muitos lugares anuais e que esse era o “primeiro troféu da época””.
A realidade é que nenhum clube em Portugal festejou tanto como o FC Porto em 2021/22, mas no reino do Dragão só se celebram conquistas a sério. “Para nós só há um tipo de troféu: aqueles que guardamos no museu, feitos de metal, atribuídos por instituições oficiais no final de competições a quem as ganha. Nós vivemos para ganhar títulos a sério”, acrescenta Jorge Nuno Pinto da Costa antes de rematar: “Nesta altura, já só olhamos para o que aí vem com a mesma ambição: continuar a encher o nosso museu. Estamos de volta para ganhar troféus a sério”.
Fonte: FC Porto
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