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O FC Porto venceu na passada terça-feira o Nacional da Madeira por 2-4 (após prolongamento) e carimbou a passagem para os quartos de final da Taça de Portugal.
Num jogo estranho e atípico – infelizmente tem sido relativamente habitual nos jogos do FC Porto os adversários terem quase 100 % eficácia – os azuis e brancos entraram bem, pressionantes e a dominar o jogo.
Cedo chegaram ao golo, por intermédio de Díaz – bom passe do lateral Nanu, que terá de jogar a titular com o Benfica, pois Manafá testou positivo ao Covid-19 – num bom lance individual do extremo colombiano.
No entanto, 3 minutos depois, apatia total na defesa azul e branca: Na primeira vez que o Nacional atacou com perigo fez golo. Sarr a dar todo o espaço do mundo e a permitir o cruzamento de Riascos para Rochez receber de costas na área, Pepe foi demasiado apático, e o avançado insular rodou sobre ele e rematou para o fundo das redes.
Até ao fim da primeira parte, desacerto de Diaz, Sérgio Oliveira e a barra – que remate de Diogo Leite! – impediram o FC Porto de voltar à vantagem.
Na segunda parte, o FC Porto voltou a entrar bem e a estar por cima, mas o Nacional no primeiro contra-ataque que fez….fez golo. Mais uma vez Sarr e Pepe mal na fotografia. Primeiro, o experiente central foi enganado no 1 para 1 por Gorré e depois, novamente, Sarr a dar muito espaço ao potente remate de Riascos. Diogo Costa nada podia fazer.
O FC Porto continuou a pressionar, mas por vezes mais com o coração que com a cabeça, até porque o Nacional recuava cada vez mais e tirava linhas de passe. O Nacional que passou a recuar (ainda) mais com a expulsão de Rui Correia – o facto de ser portista não me inibe de dizer que foi, no mínimo, forçada – com os dragões a continuarem a falhar demasiadas oportunidades. Com mais um, o FC Porto pressionou até chegar ao golo, num lance muito contestado – sem razão – pelos insulares. Taremi ganhou o ressalto nas alturas e isolou Evanilson, que na primeira vez que tocou na bola, fez o 2-2. No último minuto dos descontos, lance muito polémico, com Taremi a cair na grande área, mas o árbitro mandou jogar, mesmo depois de ser advertido pelo VAR e depois de ter ido ver o lance.
O jogo seguiu para prolongamento, onde o FC Porto ganhou com naturalidade, tal era a diferença de frescura física das duas equipas. Sérgio Oliveira marcou o 3-2 num canto bem trabalhado, com assistência de Otávio para a entrada da área. Bom golo do internacional português, e já vão 12. Pouco depois Evanilson tem um dos falhanços do ano, mas Taremi colocou ponto final, após grande jogada de Otávio – fundamental, mais uma vez, a sua entrada.
Até ao final, destaque ainda para um penalty por Loum – o senegalês entrou para reorganizar a equipa e jogou a central, ao lado de Pepe, mas Diogo Costa impediu o FC Porto de ficar com o coração na mão nos últimos instantes da partida.
A vitória foi sofrida…mas (mais do que) merecida.
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