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Conceição reconheceu que tem ainda uma grande falha e lacuna como treinador: manter a equipa sempre motivada.
Questionado com a diferença de comportamento e até exibicional do FC Porto no campeonato e na Champions, Conceição reconheceu que ainda não encontrou a solução para deixar a equipa sempre motivada e que esse é o seu grande desejo enquanto treinador.
““Aquilo que queremos é que os jogadores tenham motivação sempre no máximo. Todos os treinos são importantes para a evolução deles e da equipa. Não é fácil sair de um jogo de Liga dos Campeões decisivo e depois fazer uma viagem. Com o Santa Clara fiz apenas uma mudança obrigatória pelo castigo do Eustáquio, entrando o Bruno Costa na equipa, mas não fomos a equipa que esperava que fôssemos nos Açores. Preferi pegar no bom que fizemos nos últimos tempos [utilizar uma equipa idêntica]. Já fiz o contrário e não deu resultado. O Rúben [Amorim] fez algumas mudanças na equipa e perdeu pontos, enquanto nós fizemos mudanças e perdemos pontos. Temos de encontrar um equilíbrio e eu espero ter essa varinha mágica para que os jogadores estejam tão motivados numa final da Liga dos Campeões como num jogo da Taça de Portugal contra uma equipa da III Divisão. É esse o meu trabalho, mas ainda não encontrei o antídoto para que os jogadores estejam sempre hiper motivados em todos os momentos quando entram neste clube. Os jogadores sabem que não facilito absolutamente nada. Acabo por sofrer dessa exigência. Uma ou outra reação acaba por aparecer. Em casa, contra os meus filhos, tenho a exigência máxima para ganhar. Temos sido sempre competitivos, mas não encontrei a solução ainda.”
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