Gostou do Artigo ? |
No final do jogo de ontem, Sérgio Conceição era um treinador satisfeito, mas apreensivo com o que se tinha passado do lado da equipa de arbitragem.
Nem a goleada imposta ao Maritimo, inibiu o treinador do FC Porto de tecer a sua opinião e, sempre com respeito, criticar a atuação de Hélder Malheiro.
Conceição referiu mesmo o “azar que o FC Porto tem tido”, lembrando a arbitragem na Supertaça, do árbitro Manuel Mota, onde uma potencial expulsão e um penalty ficaram por marcar.
Falou na flash da Sport TV, na conferência de imprensa e em exclusivo ao Porto Canal
“Estou algo receoso por tudo o que sinto no jogo. Sou um treinador que gesticulo, que falo muito com a equipa para dentro de campo, sento-me, levanto-me, vivo o jogo com paixão. Já na semana passada [Supertaça] não dirigi a palavra a Manuel Mota, hoje foi exatamente o mesmo. Estava a gesticular porque tenho a certeza que o Joel Tagueu devia ter sido expulso com o segundo amarelo, e o árbitro vem com uma atitude sem diálogo, já a mostrar cartão, a expulsar um elemento do banco [Diamantino Figueiredo].É a melhor forma de, pelos vistos, não se falar tanto nos erros. Em vez de acalmar, acho que só induz mais nervosismo. Não há necessidade. Temos sido infelizes nesse sentido. Vamos ver. Estamos aqui para ser mais fortes que o adversário e espero que no final, em maio, ganhe realmente a equipa com a equipa técnica mais capaz e com os jogadores mais bravos”.
“Não me dirigi ao árbitro. Gesticulei a falar com os jogadores e depois o Figueiredo [adjuntio] foi expulso por causa do lance do Tagueu, que deveria ter sido expulso. O árbitro apareceu ali como quem vinha com uma pistola. Sentimos no banco que aquilo foi injusto. É importante que em maio ganhe a equipa que for mais capaz, a que correr mais, e não por outras coisas, por coisas que nos ultrapassam. Em dois jogos oficiais, a arbitragem não esteve tão bem”.
Gostou do Artigo ? |