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Pepa, treinador do Paços de Ferreira, foi ontem confrontado com as declarações do seu colega de profissão, para saber se partilhava delas. Ora, Pepa…defendeu com unhas e dentes Sérgio Conceição.
“Olho para isso [paixão e forma intensa como se vive o jogo, com muito barulho] com muita naturalidade. O estranho era que não acontecesse, da nossa parte também. Não estamos na missa. Isto é futebol. Dentro do respeito normal, vejo isso com muita naturalidade. O Sérgio é um treinador de paixão, de emoção. Não tenho de comentar as palavras dos outros, mas é emoção, paixão. Mau era se não sentíssemos isso num jogo de futebol, eu sinto-o nos treinos, nas peladas, a jogar ao Monopólio. É igual, é paixão por aquilo que fazemos“.
Cada vez o meu respeito e apreço por Pepa aumenta. Um treinador que começou com muitos “tiques” de Lisboa e do Benfica e que demorou a ultrapassar esse rotulo de Benfiquista, até na forma ácida como nos tratava, em detrimento do clube do coração. Com o tempo e a maturidade, foi amadurecendo ideias, afastou-se dessa imagem vermelha (já discute os jogos com Benfica e não está com “sorrisinhos”), melhorou IMENSO a sua perceção do futebol e tornou-se muito melhor treinador e pessoa respeitadora. Porque quem quer respeito, tem de o merecer, e CLARAMENTE que Pepa vem merecendo. É um dos bons treinadores portugueses.
Como diz Conceição, “a cada ano que passa, Pepa é mais treinador”, não só dentro do campo, como fora dele.
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