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Na entrevista que concedeu ao Observador, Villas-Boas fala sobre Sérgio Conceição e a responsabilidade que assume. O candidato da lista B às eleições no FC Porto apresentou Zubizarreta e Jorge Costa como diretor desportivo e diretor do futebol profissional, respetivamente, e defende que essa estrutura dará mais suporte ao técnico, ao contrário, diz, do que acontece agora.
«Uma estrutura desportiva funcional, bem estruturada, com cargos bem delineados na formação, no ‘scouting’, na performance e no seu todo, na direção desportiva. Muitas vezes substitui o papel do treinador para que ele possa dedicar-se apenas à função específica que é orientar a equipa. Isso parece não ter sido o caso nos últimos anos, em que o treinador carregou sobre si e sobre as suas costas todo o peso de uma direção desportiva, dando a entender que é um homem que tem de cumprir determinadas funções de outros porque os outros não estão a acompanhar as suas exigências…»
«Digamos que foi um treinador muito interventivo e com muito poder numa organização. Acontece também fruto das suas competências e do que ganhou. O que nós queremos é que o FC Porto continue a ganhar e continue a ganhar mais vezes. Três vezes em 11 anos parece-nos curto e é preciso criar uma dinâmica de vitória, é preciso que o FC Porto se encontre com os títulos. Isso é um compromisso e uma exigência que vai estar nesta Direção porque também nos deixa uma Direção muito vitoriosa nos últimos 42 anos e que formou este ADN de vitória Porto que vai estar sempre em nós. Temos a obrigação imediata de nos encontrarmos com os títulos. Naturalmente que com o passar do tempo e com o treinador, com o seu carisma, caráter e modo de ver o que é o funcionamento da organização, provavelmente substituiu-se a muitas pessoas dentro da estrutura. Foi diretor desportivo, foi diretor de scouting, foi motivador, foi diretor de comunicação…», critica.
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